sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Conto de fome
Certo dia, eu, gato faminto, andava farejando á procura de comida, sacos de lixo só me instigam curiosidade, fome nunca, sou exigente, tenho paladar aguçado, carnibilíssimo sinto o cheiro de carne de longe, branca, vermelha, ave ou peixe não me importa, eu gosto mesmo disso. Já procurava ha uma hora e o máximo que encontrara fora uma divertida baratinha que na sua corridinha rebolante só me fez ficar com ainda mais fome, quando escuto um barulho baixinho familiar que me desperta os sentidos instantanêamente, um barulho composto, quente, suado e vívido, que chama meu estômago, procuro, cada vez mais alto, cada vez MAIS ALTO, espero, lá estão eles, rosas, moles, macios e quentinhos, uma iguaria reinvidicada pelo meu corpo todo, lá estou eu, com a maior entre os dentes e uma pata, quanta carne, parto para os menores, que delícia são tantos posso come-los até não sobrar espaço no estomago, como, como, como como, silêncio, parto, está na hora de dormir.
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Um comentário:
bem não sei, se o que vi foi distorcido, rs.
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