Etílico e impulsivo, originally uploaded by C. Visentainer.
De tão etílico meu estado
as pontas de meus dedos já não sinto mais
algo em meu cérebro está fora do lugar
e a sensação é boa
te digo meu amigo
que a fuga dos homens é eficiente
penetra profundo em minha mente
e revela meus mais escondidos sentidos
confrontai o instintivo
mera máquina de carne
sois povoada de sinápses
e com o finito tempo és atordoada
existências profundas e superfíciais
é tanto tempo que eu não quero mais
esse sublime e etéreo existir
te tiro do normal
pra quem sabe assim ver se enxergas alguma coisa
existir intenso e sem fim
maldito tempo que não sobra pra mim
quero olhar no espelho e a eternidade encarar
utopía maldita que não chega nem se esperar
vou alí quieta me sentar em meu sofá
e esperar que esse alcool todo meu corpo possa logo metabolizar.
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